segunda-feira, 27 de junho de 2011

Como pintar rosas vermelhas

Pincéis Tigre, ref. 815, números 14 e 2;  ref 308, número 4.
Tintas Acrilex, nas cores: vermelho vivo, púrpura, vinho, amarelo ouro, marfim (rosas);  verde pinheiro misturado às sobras das tintas usadas para a pintura das rosas (folhas).
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Faço rosas vermelhas ao contrário de rosas de outra cor, isto é, começo pelas luzes. Isso porque não é possível clarear tons de vermelho escuro simplesmente passando sobre eles o vermelho claro. Então, faço assim: primeiro, uma marcação com o vermelho vivo, onde imagino que serão as bordas das pétalas que quero pintar.

 Depois preencho a rosa com a cor púrpura, cuidando para não avançar nas áreas pintadas com vermelho vivo.

 Mais vermelho vivo, reforçando as áreas claras, mesclando-as ao tom púrpura. Algumas sombras com a cor vinho

Em algumas áreas, uso um pouquinho de amarelo ouro, para realçar áreas de luz, mas sempre mesclando com o vermelho vivo, para que o amarelo não apareça. Neste exercício vou deixar o amarelo aparecendo, para você ver como fica.

Fiz as folhas com verde pinheiro misturado ao tons de vermelho que estavam no prato e fiz as luzes em marfim. Então comecei a segunda rosa.

Comecei com o vermelho vivo.

Preenchi com púrpura, sombra em vinho e alguns detalhes realçados com o amarelo.

Fiz os miolinhos das rosas com vinho, amarelo ouro e marfim. Mais algumas sombras nas pétalas com a cor vinho. Depois marquei o botão com vermelho vivo.

Fiz as sombras do botão com púrpura e vinho, e a luz com um tiquinho de amarelo ouro.
Para terminar, é preciso dar um retoque final em toda a pintura. Observe como há pontos em que o tecido aparece nas bordas da primeira rosa. Estes e outros retoques, como reforçar sombras e luzes, podem ser  feitos depois de terminada a pintura, enquanto a tinta ainda está molhada. Neste exercício vou deixar como está.
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vidro de geleia de pitanga

Pincéis Tigre, ref. 815, dos números 2 ao 14; e 308, número 4.
Tintas Acrilex;
Geleia: vermelho vivo, amarelo ouro, amarelo limão, vermelho vivo, vermelho escarlate, púrpura (geléia); Parte de baixo do vidro: branco,  pitadinha de azul caribe, púrpura e sépia.
Rótulo: rosa chá com clareador. Misturar um pouquinho de branco ao pintar o centro do rótulo.
Letras: verde oliva com uma pitadinha de vermelho (qualquer dos tons usados para pintar a geléia).
Pitangas: vermelho vivo, púrpura, amarelo limão, verde pistache, marfim para luz e verde oliva misturado a um tom de vermelho para os cabinhos.
Folhas: verde oliva (misturado a uma pitadinha de qualquer tom de vermelho), verde pistache, amarelo limão e marfim para luz.
Tecido da tampa: amarelo ouro, vermelho vivo, marfim e siena. Fita: verde pistache, amarelo limão, verde oliva. Marfim para luz.
Flores: azul caribe, branco para luz e uma pitadinha de azul turquesa para acentuar as sombras. Miolinhos em verde oliva com vermelho e luz em amarelo limão.
Sombra abaixo do vidro e das pitangas: sépia misturado a verde oliva e um pouquinho de vermelho. Em alguns lugares iluminei a sombra com um pouquinho de marfim.

Gostei muito deste risco. É da revista Pintura em tecido, Ano 1 , número 7, da Editora Online. Fiz poucas modificações. O que mudei bastante foram as cores, na verdade, todas. Este risco é ideal para quem quer aprender a pintar vidro e não sabe como começar, porque não exige grandes preocupações com bordas e reflexos. Na mesma revista há dois outros riscos de vidros de geléia muito bonitinhos.

Para pintar a geleia, dando a impressão de que contém pedaços de fruta,  misturei as tintas no próprio tecido, fazendo manchas com as cores amarelo ouro e amarelo limão (este não fez muita diferença, poderia ter usado somente amarelo ouro). Depois pintei algumas manchas com vermelho vivo e passei o pincel sujo de vermelho, com bastante delicadeza, sobre as manchas amarelas, para que ficassem alaranjadas. Depois fiz algumas manchas mais escuras com vermelho escarlate e algumas manchas de sombra, com a cor púrpura. Para dar volume ao vidro, fiz uma sombra com púrpura ao redor do espaço ocupado pela geleia. Lembre-se: o vidro é transparente, a gente não vê o vidro, o que vemos é o que está dentro do vidro e os reflexos de objetos e superfícies ao redor dele. Pintando a geléia, pinta-se o vidro. Fiz o brilho com branco.

Dica: Deixe para fazer o friso que representa o fundo do vidro por último. Depois de tudo pronto, pinte de branco o espaço que representa o fundo do vidro e pinte sobre a tinta molhada alguns reflexos: um pouquinho de púrpura nos cantos - reflexos da geleia; um pouquinho de verde e sépia junto ao chão e até um pouquinho de azul caribe, no centro. Lembre-se: pouca tinta, pouquíssima tinta, quase nada de tinta. Qualquer "sujeirinha" de tinta é suficiente para dar idéia de reflexos neste espaço tão pequeno.

Fiz o fundo do  rótulo misturando no prato rosa chá com clareador. No centro do rótulo clareei um pouquinho com branco.

Tecido que cobre a tampa: Fiz manchas com marfim nas áreas com mais luz. Depois misturei no pincel amarelo ouro com vermelho vivo e fiz algumas manchas mais alaranjadas em áreas sombreadas. Depois pintei o restante somente com amarelo ouro e, por fim, com o siena fiz as sombras mais escuras.

Pitangas: Quando terminei de pintar, achei que as pitangas haviam ficado ovais. Pitangas são achatadas, como pequenas abóboras. Então decidi fazer um estudo de pitangas. Aqui vai:
Para facilitar a visualização, é possível fazer o contorno dos gomos com a cor que será usada para a sombra. Neste caso, púrpura.


Preenchi a área com vermelho vivo. Se quiser algumas áreas mais alarajadas, misture o vermelho com amarelo ouro, mas faça isso colocando amarelo no tecido antes do vermelho ou faça a mistura no prato. Depois de pintar de vermelho, clarear com amarelo é possível, mas é um clareamento bem sutil.

Reforcei as sombras com púrpura e clareei um pouco com amarelo ouro.

Cabinho com verde oliva misturado ao púrpura e luz em marfim (em todas as pitangas). Comecei a outra pitanga, fazendo os gomos com vermelho vivo, e preenchi com uma mistura de vermelho vivo e amarelo ouro.

A pitanga verde foi feita com verde pistache e amarelo limão.

Para a pitanga mais alaranjada: amarelo limão e um tiquinho de vermelho vivo. Reforcei os brilhos e pronto, acabei. :)
 Observação: Se fizer os gomos com as cores claras e sobre elas colocar as sombras dos gomos, a pintura fica mais delicada, menos marcada pela sombra. Foi assim que fiz a ùltima, a alaranjada.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Como pintar pétalas de rosa

Material utilizado: Pincel Tigre, ref. 815, número16; pincel, redondo, pelo de marta, da Tigre, ref. 308, número 4.
Tintas Acrilex:
Mancha: amarelo ouro e salmão;
Sombra: caramelo;
Luz: marfim;
Miolinho: cerâmica e marfim.

De início, para este exercício, desenhei uma rosa e algumas folhas, mas achei que o mais importante era registrar a posição da tinta no pincel. Volta e meia ainda me atrapalho com isso. Então, deixei as folhas de lado.
A maneira mais comum de se pintar rosas é fazer uma mancha, como esta abaixo. As bordas são feitas só com restinho de tinta que ficou no pincel, depois que a tinta foi descarregada na área central da mancha. Neste caso, fiz a mancha com amarelo ouro e salmão, e as bordas ao redor da mancha com o pincel sujo de amarelo ouro.

Com a cor caramelo, fiz a sombra na região onde ficará o miolinho e a sombra que define o "cálice" da rosa. Nem sempre eu faço esta última sombra. Só a sombra do miolinho é suficiente.
 

Isto é importante. Já expliquei em postagens anteriores, mas vou repetir: Molhei o pincel na tinta e apertei no prato, para que a tinta ficasse somente de um lado do pincel, desta maneira:

Lado com tinta.

 Lado sem tinta.

Com o pincel em pé. Ai, meu Deus, preciso sempre me lembrar disso, pincel em pé, não deitado, com o lado com a tinta voltado para a esquerda, comecei a fazer as pétalas do lado esquerdo. Todas as pétalas do lado esquerdo foram feitas com a tinta voltada para a esquerda.
 

E todas as pétalas da direita foram feitas com o pincel em pé, com a tinta virada para o lado direito.

 Pintei uma série de pétalas no lado esquerdo e outra série no lado direito.

Mas como pintar as pétalas que ficam de frente? Vamos lá, exagerei nas dobrinhas, para que apareçam bem.

Dobra para baixo: Apoiar o pincel e girar, puxando-o no sentido anti-horário, fazendo um arco.

Dobra para cima: Levantar o pincel do tecido e virá-lo para que a tinta fique para o lado de cima. Então, continuar a pintura da pétala do ponto em que havia parado, girando o pincel  no sentido horário.

Nesta imagem já estou começando outra pétala. Logo acima do pincel está a pétala que acabei de explicar, com uma dobra para baixo e outra para cima.

Nesta pétala, fiz uma dobra para baixo, uma dobra para cima e mais outra dobra, bem suave, para baixo.

Mais uma pétala, desta vez começando com uma dobra para cima.

 E outra, também começando com um dobra para cima e terminando com uma dobra para baixo.

Acrescentei mais pétalas junto ao miolinho.
 

Por fim, fiz o miolinho com caramelo e marfim.

O objetivo deste exercício é controlar a posição da tinta no pincel. Existem outras maneiras para se manusear o pincel e conseguir o mesmo efeito de dobras, esta é apenas uma delas.
Pintar flores exige senso de observação. Como saber onde começa e onde termina uma pétala? Como saber se começo com uma dobra para cima ou para baixo? Quantas camadas de pétalas devo fazer? Não existe uma resposta definitiva para estas perguntas. Cada pessoa precisa aprimorar sua própria percepção. E isso vem com a prática. Se alguém tem dificuldade para pintar rosas, o caminho é um só: praticar, praticar e praticar. É claro que algumas dicas ajudam. Um blog que vale a pena visitar é o de pintura em tecido da Cláudia, ela tem uma galeria enorme de rosas e passo a passos bem interessantes.

Link para o blog da Cláudia: Passo a passo das rosas

Estudos
Cores: Amarelo ouro, vermelho vivo e púrpura. Luz em marfim.

 Cores: Vermelho vivo e púrpura. Luz em marfim. Sépalas em verde pinheiro com uma pitadinha de vermelho. Luz em marfim.

Rosa 1:  Azul caribe e rosa escuro. Luz em branco.

Rosa 2: Rosa chá e rosa escuro. Luz em branco.

Rosa 3: Amarelo ouro, amarelo ouro com um pouquinho de rosa escuro nas áreas de sombra. Luz em branco.
Sépalas:  verde pinheiro com uma pitadinha de rosa escuro e luz em branco.
Miolinhos: caramelo e amarelo ouro.

Quarta-feira, 15 de junho de 2011
Pincéis Tigre, números 16 (rosas), 14 (flores entre as rosas e folhas). Pincel redondo, número 04, pelo de marta (miolinho e arabescos.
Tintas Acrilex, nas cores:
Rosas: amarelo ouro, rosa escuro, usei uma pitadinha de púrpura para sombra dos miolinhos. Luzes em branco. Pistilos: cerâmica com luz em amarelo ouro.
Flores entre as rosas: violeta cobalto e azul turquesa diluídos em clareador. Luzes em branco. Miolinhos em cerâmica com luzes em amarelo ouro.
Folhas: Verde oliva misturado a um pouquinho de púrpura. Luzes em marfim.
Arabescos em verde oliva misturado ao púrpura.

Terça-feira, 21 de junho de 2011
Pincéis tigre: ref. 814, números 16 (rosas e folhas) e 8 (miosótis);  ref. 308, número 4 (miolinhos).
Tintas Acrilex.
As três rosas foram feitas com misturas das mesmas cores, variando apenas a quantidade: amarelo ouro, lilás, rosa chá e coral. Miolinho: jacarandá e amarelo ouro. Luzes em branco.
Folhas: Verde pinheiro, siena natural, jacarandá. Luzes em marfim.
Fundo e arabescos: Verde pinheiro e cinza lunar diluídos em clareador.
Miosótis: Marfim e com miolinhos em jacarandá e amarelo ouro.
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